População acredita na cura do câncer de próstata

Estudo da HSR Health, em parceria com Movimento Todos Juntos Contra o Câncer, mostra que 94% dos entrevistados acreditam que o câncer de próstata tem cura

A pesquisa Novembro Azul – A Visão de Homens sobre Prevenção e Tratamento, realizada em parceria entre a empresa de pesquisa HSR Health e o Movimento Todos Juntos Contra o Câncer, traz um resultado altamente positivo. Para 94% dos 500 entrevistados, com idade entre 18 e 65 anos, o câncer de próstata tem cura. Essas pessoas representam todas as classes econômicas.

O estudo também quis entender quais hábitos, segundo os entrevistados, estariam mais relacionados ao câncer de próstata. Para 81% dos respondentes, o histórico familiar é a principal condição. Mas 47% colocam o tabagismo como fator causador da doença. O consumo de bebidas foi apontado por 34% da população.

Outro ponto abordado foi sobre quais informações o homem diagnosticado com câncer de próstata buscaria em primeiro lugar. Um total de 64% da população masculina teria interesse com maior brevidade em dados sobre tipos de tratamentos para a doença. Em seguida, vieram, na ordem, sucesso de cura (19%), o que é a doença (10%), efeitos colaterais (5%) e possíveis sequelas (2%).
A prevenção do câncer de próstata foi apontada por 85% dos homens brasileiros como um tema a ser mais bem divulgado. A pesquisa Novembro Azul – A Visão de Homens sobre Prevenção e Tratamento apurou que informações sobre diagnósticos e tratamentos, ambos com 32%, são assuntos que também precisariam de maior divulgação.

Lei dos 60 dias – O estudo quis saber o tempo máximo que as pessoas deveriam receber seu primeiro tratamento na rede pública após receber diagnóstico de câncer. A maioria da população menciona uma expectativa de no máximo, 13 dias. Apenas 3% mencionaram 60 dias conforme a Lei nº 12.732/12 (de 23/05/2013) para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Esse dado é bastante importante para o desenvolvimento de políticas públicas na área da Saúde, pois demonstra que as pessoas se dispõem a aguardar quase duas semanas para iniciar o tratamento. Sessenta dias, como estabelece a lei atual, pode ser um tempo muito longo para uma doença estigmatizada pela agressividade, se não for cuidada a tempo. Vale lembrar que o Senado aprovou, na segunda quinzena de outubro, projeto de lei que altera o prazo de início do tratamento pelo SUS para 30 dias. Essa mudança será incluída na Lei 12.732, assim que sancionada pelo presidente da República”, diz Bruno Mattos, diretor da HSR Health e responsável pela pesquisa.
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